A caça não controlada fez com que a população desta espécie de gazelas diminuísse cerca de 80 por cento nos últimos 10 anos. A degradação do habitat contribuiu de igual forma para que, nos dias de hoje, restem apenas 500 animais em estado selvagem.

Considerado o felino mais ameaçado do mundo, está classificado como espécie em perigo de extinção pelos Livros Vermelhos de Portugal, Espanha e IUCN. Entre as principais ameaças podem destacar-se a destruição dos habitats, para além da caça.

TIGRE
Dos 100 mil tigres existentes, restam actualmente menos de 7 mil exemplares em liberdade. A caça é a principal responsável pela diminuição da espécie. Isto porque tudo serve para fazer comércio, desde os ossos deste grande felino até à sua pele.

PANDA GIGANTE
Em 2000, já só restavam qualquer coisa como mil animais em liberdade. As alterações climáticas, a ausência de bambu – principal fonte de alimento da espécie – e a caça são os grandes responsáveis pelo desaparecimento do popular panda gigante.

RINOCERONTE NEGRO
Desde 1970 que o número de rinocerontes negros tem sofrido uma queda considerável. Dos 65 mil animais já só restam cerca de 3 mil em liberdade. Uma queda superior a 96 por cento devido à caça para retirar os dois chifres, supostamente com propriedades medicinais.
HIPOPÓTAMO
Estima-se que nos últimos dez anos, a população de hipopótamos tenha sofrido uma redução de 95 por cento. Uma das situações mais graves localiza-se na Republica Democrática do Congo, onde a caça dos animais para retirar os dentes tem tido efeitos dramáticos.
URSO POLAR
Graças ao aquecimento global, o urso polar, está pela primeira vez incluída na lista das espécies ameaçadas. Com o gelo a derreter, calcula-se que nos próximos 100 anos esta espécie de urso tenha um declínio de 50 a 100 por cento da sua população.

DIABO-DO-MAR (MANTA)
Graças à indústria pesqueira, este gigante devorador de plâncton corre o risco de desaparecer dos mares. Os baixos índices de reprodução da espécie também contribuem para a diminuição da população.

Nome popular: Koala
Nome Científico: Phascolarctos cinerus
Distribuição geográfica: Sudeste e Nordeste da Austrália
Habitat natural: Eucaliptais
Hábitos alimentares: Folhas de eucalipto
Tamanho: O comprimento pode variar entre 60 cm até 80 cm.
Peso: Pode variar entre 7 kg até 12 kg.
Período de gestação: 35 dias.
Número de crias: 1
Tempo médio de vida: 17 anos.
Estado de conservação da espécie: Estes marsupiais encontram-se num processo de extinção que se iniciou com a colonização inglesa na Austrália onde surgiu o culto de caçar e matar Koalas para usar a sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco enfrentado pelos Koalas que são mortos por queimadas nas florestas e por falta de árvores que são cortadas pelos lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, os Koalas acabam por se moverem para as cidades, onde são mortos, atropelados em estradas ou por cães.
Nome popular: Tucano
Nome Científico: Ramphastos toco
Distribuição geográfica: Região Norte e Central da América do Sul.
Habitat natural: Florestas tropicais.
Hábitos alimentares: É uma espécie omnívora, alimentando-se de animais e de vegetais. Come principalmente frutas, insectos, ovos de outras aves e as crias destas. É com o bico, também, que o Tucano captura pequenos lagartos e lagartixas para complementar a sua alimentação.
Tamanho: Mede entre 55 e 61 cm de comprimento.
Peso: De 530 g a 550 g
Período de gestação: Os ovos eclodem após 18 dias de incubação.
Número de crias: 2 a 4 ovos.
Tempo médio de vida: 15 anos.
Estado de conservação da espécie: Tem a sua existência ameaçada no seu habitat natural, a selva amazónica, mas os esforços do governo brasileiro já revelam um aumento no número destas aves. Apesar disto já está extinta no estado federal de São Paulo.
Nome popular: Rinoceronte de Java
Nome Científico: Rhinoceros sondaicus
Distribuição geográfica: Sudoeste asiático: Indonésia e Vietname.
Habitat natural: Vive em florestas tropicais densas. Estes animais preferem zonas com muita água e lama.
Hábitos alimentares: Alimentam-se de bagas, sementes, folhas e frutas.
Tamanho: Altura: 1,50 m – 1,70 m. Comprimento: 2 m – 4 m.
Peso: de 900 kg até 1400 kg.
Período de gestação: 16 meses
Número de crias: 1
Tempo médio de vida: 35 anos.
Estado de conservação da espécie: Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao facto de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de dois em dois anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat. Eles têm sido caçados intensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional. A parte mais valiosa é o corno, que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.

Nome popular: Tartaruga Marinha
Nome Científico: Dermochelys coriácea
Distribuição geográfica: Águas mornas e temperadas ao longo do mundo.
Habitat natural: Águas mornas e temperadas ao longo do mundo.
Hábitos alimentares: A tartaruga marinha alimenta-se de moluscos, algas, crustáceos e carne.
Tamanho: Comprimento: pode atingir os 2 metros.
Peso: Pode chegar até 500 kg.
Período de gestação: 3 meses, período após o qual os ovos eclodem.
Número de crias: De 1 a 2 centenas de ovos por vez.
Tempo médio de vida: Cerca de 180 anos.
Estado de conservação da espécie: A poluição, as redes de pesca em que ficam presas e a procura dos seus ovos pela cozinha asiática têm reduzido significativamente esta espécie.
Nome Científico: Anodorhynchus hyacinthinus
Distribuição geográfica: Norte e Nordeste do Brasil. Vive nas matas do interior do Brasil: Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. Hoje é raro encontrá-la em liberdade. Mas, no interior da Bahia, ainda podemos encontrar alguns espécimes em liberdade.
Habitat natural: Florestas tropicais.
Hábitos alimentares: É omnívora. Alimenta-se de sementes e frutas. Em cativeiro, é comum comer amendoim, girassol, milho verde e frutas.
Tamanho: Até 1,10 metro. É a maior ave da família dos psitacídeos.
Peso: Cerca de 500 g
Período de gestação: O período de incubação dura 30 dias.
Número de crias: Costumam nascer 2 crias de cada vez. São alimentadas pelos adultos, que regurgitam a comida. Elas chegam à idade adulta aos 6 meses.
Tempo médio de vida: 30 anos.
Estado de conservação da espécie: Esta espécie está em extinção, principalmente devido à destruição do seu habitat natural e à expansão humana para os territórios que antes eram “propriedade” das araras e que agora se “humanizaram”.
Sem comentários:
Enviar um comentário